eu morro do que eu quiser.

Mas eu vivo morrendo, de ódio, de raiva, de fome, de cansaço, mas se tem uma coisa que eu juro nunca mais morrer é de amores, porque eu, só por ter tido carinho pensei que amar era fácil (Clarice Lispector), mas não, na verdade é muito tedioso, é muito desgastante, eu já me acostumei com a rotina, apaixona, se declara, se decepciona, porque é sempre assim, não importa quem corre atrás de você, você vai ligar pra aquele que simplesmente é mais complicado, mais complexo, e não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte (William Shakespeare) e sempre foi assim, mas eu só vivo morrendo disso, motivos supérfluos eu recuso, muito obrigada.

Outra coisa, dá-me um café e uma paixão quente, por favor.

sábado, 14 de agosto de 2010 às 11:00