Exclusão segura.

Mas ontem foi... diferente, a bailarina aparentava estar com o pé enjeçado e mesmo assim permanecia com um humilde sorriso nos lábios, observando-os, todos rodopiando, e ela incrivelmente confortável em estar do lado de fora, numa pseudo exclusão, mas de qualquer forma ela estava satisfeita, eu percebi isto quando a vi, com toda aquela  cor indiscreta envolvendo sua cintura, com seus olhos fixos naquele azul hipnótico, naquele par de olhos profundamente seguros, no fim, era só eu, ela, seus pensamentos, seu sorriso e seus olhos, paralizados, vizivelmente imóveis.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010 às 15:12

Nada é aparência

Pode até ter cara de entupida, sei que tem. E também sei que você concorda. Mas lhe peço que não julgue antecipadamente, pois ela usa geralmente calça jeans e tênis apenas, é! isso! Mas já a vi de saia e vestido, rasteirinha, bota com meia-calça, shorts. De bombacha à biquíni.
Nada é apenas aparência, nem sequer uma casa, além do mais, não me refiro a parte interna das paredes, caso mal-pintadas, mas sim ao encanamento, a rede elétrica, dentre isso, ou seja, não falo de um fígado ruim, ou um pulmão com pneumonia, quero dizer os sentimentos. entendeu? é mais internamente, além do que os olhos abrangem.
Não faça um pré-conceito dela, ela pode estar desprevinida, já que é mutante, pode estar maleável, vulnerável, mal-vestida.
Ela é uma só, muitas, várias, todas diferentes, todas numa só, todas nela mesma.

às 13:55

Uma fashionista

Sempre que ela é apresentada qualquer modelito, tira suas próprias conclusões, sem necessidade de enquete para formar sua opinião, ela gosta de reformular tudo o que não se enquadra ao seu gosto, apesar de ser completamente o oposto de sua irmã, não se importa com esta parte.
Porque apesar de saber que o que realmente vale é o interior, sabe que as vestimentas lhe mostram um pré conceito acerca de si mesma, e mesmo ela não ligando para como ela mesma se veste, ela tem sua opinião formada.
É um contra-rosa pink, um a favor cores nudes, um pretinho básico sempre, um pouco de fashionismo na meia-calça, um sapato, vez ou outra discreto, um quem-sabe eu uso esse longo numa noite qualquer, ou um quem-sabe eu vista essa mini-saia um dia, talvez.
Uma fashionista de nascença!

domingo, 19 de setembro de 2010 às 16:56

Gotas de Júpiter
[...]
e você sentiu minha falta
enquanto você estava buscando por si mesma lá fora?
[...]
Estou com medo que ela possa me ver como um qualquer
Contou uma história sobre um homem
que tinha muito medo de voar então ele nunca aterrisou
[...]
Drops of Jupiter - Train



às 16:45

Da variedade

Ela gosta do frio do clima, do calor humano, do escuro, do cochicho, da desrotinação, do sol ondulado em Miami e da neve gélidana Suécia. Dos pequenos detalhes, das cores opacas e neutras, da chuva, do sono, da festa, do brilho noturno, da caminhada matinal, das músicas com conteúdo significativo, da simplicidade, do café, da leitura, das palavras, dos abraços, da mudança de humor e das mudanças no geral.Das conversas sem cautela, dos choros profundos e inevitáveis, do ombro amiho.
Do meu mundo, mesmo ele sendo assim, ele com toda a sua indiferença.

às 16:41

Lembranças

Recordar nem sempre é viver, há momentos que nos fazem morrer aos poucos, lembranças que me desnascem e entristecem.

às 16:36

Pseudo alegria aparente...

E assim, como quem não quer nada, ele se foi, se foi e sem-querer me levou junto, infelizmente não fisicamente, nem o todo de mim, somente a alegria.
Ela foi junto, e sem escrúpulos.
Ela não voltou, talvez nem venha mais, pode ser que fique por lá, só peço que faça bom proveito, pelo menos.
Levou sem autorização,e garanto que nem percebeu.
Então hoje, mesmo sorrindo constantemente, é apenas um sorriso, como outro qualquer, sorriso amarelo, dizendo "x" para a foto, ou seja, é uma pseudo alegria aparente, que nunca a largarei.
Mas lá dentro, está vácuo, sem ele, sem ela.
No more

às 15:00

não é tão simples assim...

Já faz um ano que conversamos, sem conhecer a voz do outro lado, mais de 365 dias nos vendo sem poder nos tocarmos, desejar sem ter, crianças vendo o doce da vitrine numa loja fechada numa cidade cujos pais nunca mais irão voltar para passar o verão.
Como é estranho o sentimento de falta do que não se tem, ciúmes do que não se possui, essa paixão que eu alimento sem você tomar conhecimento, é sonho, melhor que sonho de padaria, sempre com gostinho bom, mas aquela indiretas no subnick, elas não são mais para mim, já foram, agora é passado, tudo é passado, está guardado, muito bem guardado, talvez um dia voltaremos a usar codinomes, apelidos, mas hoje é uma simples blusa de verão esquecida no armário.
Esse tempo todo eu passei por muitas mãos sem compromisso, senti outros cheiros, diferente do seu, diferente de você, cujo perfume nunca saberei qual é, um décimo de uma década eu passei imaginando como seria bom te encontrar. Enquanto isso, você abraçou, beijou, outras, o meu beijo não veio para mim, talvez não venha, talvez eu nunca conheça.
Já se apegou a mais de uma, e agora eu tento me desapegar, elas são melhores, com certeza!
Você merece coisa melhor.
Meu medo evitou o primeiro encontro, meu medo de menina, talvez eu ainda seja uma garotinha, essa pequena menina que não pode se comprometer!

sábado, 11 de setembro de 2010 às 22:40

Eduardo e mônica

Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
[...]
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
[...]
Eduardo e Mônica - Legião Urbana
 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010 às 14:36

Kids

OMG, existe algo mais lindo e encantador que criança?
Não estou falando de garotos com atitudes de crianças, se é que alguma menina é louca o suficiente para achar isso lindo, mas enfim.
Não há nada que me hipnotize mais do que baby's, hoje presenciei uma fato incrível :
na parada do ônibus (é, pobreza é uma m*) uma linda criança começou a me olhar e sorrir, como se dissesse -sorria, não desista, ainda existem coisas boas à se ver no mundo.
Um olhar diz mais que mil palavras, e quando vem de crianças, sempre são palavras doces e meigas.
Crianças não tem maldade, não tem falsidade, não possuem mágoas da vida, elas são puras e nunca deixão seu bom-humor de lado por motivos fúteis
Quem me dera voltar a ter, como maior preocupação, a história do -será que vai chover?- e consequentemente não vou poder brincar na terra hoje?
Alguém ainda duvida, olhe a imagem #fikdik

às 14:21

Desculpas pelo atrazo (69 k')

Geeeeeeeeenti eu peço desculpas 990329838927 de vezes por ter demorado tanto assim pra postar, é que eu ando meio preguiçosa ocupada ultimamente e além do mais, depois de segunda feira eu precisava de um descanso né, para os desinformados, segunda era o dia do sexo, sabe como é né, dia do sexo, véspera de feriado, entendeu o trocadilho: seis do nove (69 há)
adorei isso.
Agora falando sério, andava com muitas dores, por causa da minha gripe e nada além disso (disfarça), a minha puta teoria a respeito do -frio é psicológico- me fudeu figurativamente.
Era isso, minha sinceras desculpas e juro que nunca mais vou demorar desse jeito para postar çç

hum safis, aproveitando a véspera de feriado
crianças pervertidas!

às 13:57

puta hipocrisia, eduarda!

não tenho nada contra calças excandalosamente coloridas, mas ninguém precisa sair na rua tendo orgulho de parecer uma gari!
Falando nisso eu comprei uma calça roxa!
Yeeeeeah!
e podem falar que é uma puta hipocrisia eu falar mal de calças coloridas e depois ir lá e comprar uma, saindo na rua parecendo uma beterraba gigante, preciso da compreensão de todos, não gosto de coisas ridículas nem de modinha, não comprei uma para ficar na moda. Eu gostei dela!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010 às 10:23

Tristeza de pensamento.

Eu não consigo mais pensar sem ter este ato sucedido por outro incrivelmente deplorável, o choro, eu não queria dizer nada como: -estou com depressão! ou até mesmo: -estou com distúrbio bipolar! sem ter certeza, mas a minha tristeza é muito profunda, parece mesmo que o poço em que caí não acabará, de tão fundo, ou que a lei da gravidade não acontece comigo e eu sempre estou caíndo, comer caíndo, conversar caíndo, dormir caíndo e até morrer caíndo, e depois? eu provavelmente continuaria caindo até não acontecer mais nada. Aquela angústia de viver num mundo manipulado a todo instante, ser um minúsculo pedaço de uma massa modelar, isso me dá profunda repulsa e muita tristeza, por isso eu evito pensar, me refiro à pensar cautelosamente, em problemas, em contextos incertos...
eu deixo tudo isso para depois!

às 09:56

Blasé e insensível

 Agora nem... importa mais, eu simplesmente não ligo mais, não me incomodo com suas estravagâncias, com seus chiliques, eu ainda tenho a minha opinião sobre tudo, mas não suficientemente incontestável que possa ser dita em voz alta, então, diga o que quiser de mim, eu continuarei blasé e insensível, continuo amando quem acho que devo, mas não me incomodo mais com nada, nesse mundo onde a hipocrisia e a falsidade são superiores ao amor, não vale a pena dizer o que se pensa sem que o motivo seja profundo.
 Ninguém sabe mais sobre mim do que eu mesma, isso é real e inegável, então por favor, parem de querer fazer com que eu pense como todas as outras pessoas e pare de achar que você pode contolá-la.

às 09:44