Exclusão segura.

Mas ontem foi... diferente, a bailarina aparentava estar com o pé enjeçado e mesmo assim permanecia com um humilde sorriso nos lábios, observando-os, todos rodopiando, e ela incrivelmente confortável em estar do lado de fora, numa pseudo exclusão, mas de qualquer forma ela estava satisfeita, eu percebi isto quando a vi, com toda aquela  cor indiscreta envolvendo sua cintura, com seus olhos fixos naquele azul hipnótico, naquele par de olhos profundamente seguros, no fim, era só eu, ela, seus pensamentos, seu sorriso e seus olhos, paralizados, vizivelmente imóveis.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010 às 15:12