Um apoio.

Senti há uns dias, um apoio mutualístico, ambos abraçando, se doando, não foi um monólago, esse diálogo silencioso aviva-me, alegra-me, encoraja a vida, aos riscos, lembrar das alegrias vividas faz-me sentir mais feliz, mesmo quando o mundo nos diz não atráz de não.
Não foi simplismente um apoio de: "dá-me sua mão, lhe ajudarei a atrvessar a rua." seria ridículo falar que foi apenas isso, principalmente quando ele não sabia que estava sendo minha "barra de sustentação"
Não prolongarei os agradecimentos, apenas obrigada.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010 às 16:28

Grandes garotas não choram.

OMG quanta bobagem eu ouço, mas quanta mentira, big girls don't cry?  meninas normais choram, choram sim, frutas maduras caem no chão, roupas velhas estragam, vestidos empoeiram e garotas... choram, você não sabia?
O mundo não é justo, ele não é cor-de-rosa, ele não poupa ninguém, algumas pessoas ficam para traz, as vezes elas alcançam a correria que é o mundo capitalista, outra vezes elas choram, minha analogia pode ter sido meio obscuresca tendo em vista de que não choramos apenas por não ter ganho a roupa da moda ou o caderno mais caro, seria superficial comentar apenas estes fatos.
Geralmente os choros, choros de verdade, de se esconder até não ter mais como esconder, é sincero, real, não pode ser supérfluo, sempre há um motivo maior, um morte talvez, porque não? morte de um sentimento, morte de uma dor (neste exemplo chora-se se alegria), morte de um amigo, ou de uma amizade, motivos há vários, o mundo é feito deles, saia na sua calçada, você perceberá do que estou falando, se não entender, amadureça e releia!

às 16:21

ooopa, demora. hihi

Desculpas sinceras para meus leitores, mas desde que cheguei de viajem fui bombardeada com notícias, tanto boas quanto ruim, estava sem cabeça para escrever e sem tempo de postar.
Para tentar compensar vou fazer o seguinte, todo domingo postarei um texto sobre alguém que eu ame muito sem citar nomes, se a pessoa achar que é ela pode vir me perguntar, aí você vai saber o que eu realmente penso de alguns e outras que eu amo demais. mas hoje não.
Ainda não estou com cabeça.

viagem cultural (h)

domingo, 17 de outubro de 2010 às 17:41

Acordou tarde, e no fim.

Mary acordou tarde, resolver por fim não ir trabalhar hoje, talvez também não fosse amanhã, estava entediada de ver frequentemente a secretária desprevenida na sala do chefe, quando ia entregar os relatórios, irritada com os pensamentos que lhe ocorriam, percebeu que não tinha outro foco para distrações, já que não tinha contato familiar desde que comentou sobre suicídio com seus pais extremamente católicos e parou de estudar desde que trancou a faculdade, há dois anos.
Resolveu zapear os canais enquanto comia pipoca com um refri diet qualquer, seus acessos de fúria e choro descontrolado, resolveu experimentar o vento correndo por suas madeixas loiras da sacada floreada até os espinhos de rosa branca abaixo, pensou em seu corpo extrasalhado e algumas peças de roupa rasgadas, estremeceu, e quando imaginou todo o estrago que faria, desistiu e foi ver televisão.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010 às 20:14